29 junho, 2012

PANORAMA - Revista Portuguesa de Arte e Turismo. Nº 44, IV Série, Dezembro de 1972. Director Literário: Ramiro Valadão. Lisboa, Secretaria de Estado da Informação e Turismo, 1972. In-fólio (30cm) de 111 p. ; mto il. ; B.
Edição especial totalmente dedicada a «Os Lusíadas» e a Luís de Camões por ocasião das comemorações do 4º centenário da publicação d'«Os Lusíadas».
Revista impressa em papel de qualidade superior profusamente ilustrada com portadas de várias edições de «Os Lusíadas», retratos de Camões, etc.
Matérias:
Pórtico.
A Arte de Camões n'«Os Lusíadas».
Os «Lusíadas» da camoniana d'El-Rei D. Manuel II, no Paço Ducal de Vila Viçosa. As traduções inglesas do Poema.
Luís de Camões e a Iha de Ceilão.
A «Vida de S. Teotónio» uma fonte de «os Lusíadas»?
O Homem, o Mar e a guerra em Homero e Camões.
Actualidade do vocabulário de «Os Lusíadas».
Uma misteriosa Edição de «Os Lusíadas».
Duas carrancas de proa de interesse camoniano.
William Julius Mickle e a sua tradução de «Os Lusíadas».
O que foi o tricentenário de Camões em Lisboa.
Camões e os seus «Lusíadas».
Medalhas comemorativas do IV Centenário da publicação de «Os Lusíadas».
A contribuição inglesa para os estudos camonianos.
A Grande Exposição Bibliográfica, Iconográfica e Medalhística de Camões na Biblioteca Nacional de Lisboa.
A história da produção do filme «Camões».
Escaparate bibliográfico.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

28 junho, 2012

MACEDO, José Agostinho de - OS JESUITAS OU O PROBLEMA QUE RESOLVEO E AO MUITO ALTO, E MUITO PODEROSO REI O SENHOR D. MIGUEL I. NOSSO SENHOR CONSAGROU JOSÉ AGOSTINHO DE MACEDO. LISBOA: NA IMPRESSÃO RÉGIA. ANNO 1830. Com Licença. In-8º grd. (21,5cm) de 27 p. 
"O que os Jesuitas fizerão bem, os outros o podião tambem fazer. Concedo tudo, mas não o fizerão. Mas os Jesuitas fizerão algumas cousas não boas, concedo tudo; mas os outros ainda as fizerão peiores. A primeira asserção prova-se pelos factos indestructiveis, que apparecêrão, e que existem; a segunda prova-se pelos factos, que eu farei apparecer; e espalhados pela Historia, em esquadrão cerrado, elles viráõ advogar a Causa pendente dos Jesuitas." (excerto do texto)
Exemplar desencadernado em bom estado de conservação. A f. rosto apresenta restauro.
Raro. 
Indisponível

27 junho, 2012

MESQUITA, Alfredo – A AMERICA DO NORTE : por… Com ilustrações de Santos Silva. 2ª edição. Lisboa, Parceria Antonio Maria Pereira-Livraria Editora, 1917. In-8º grd. (24cm) de [4], 307 p. ; il. ; E.
Edição de apuro gráfico, muito ilustrada no texto com desenhos de belo efeito.
Encadernação editorial inteira de percalina com desenhos e letras a seco e a cores nas pastas e na lombada.
Bom exemplar. Assinaturas de posse na f. anterrosto e rosto.
Invulgar.
15€

26 junho, 2012

BRITO, Padre Fernando Thomaz de – GRAVURAS EXTRAHIDAS DO LIVRO VIDA E MILAGRES DE SANTO ANTONIO DE LISBOA. Lisboa, Typ. da Comp. Nacional Editora, 1894. In-8º grd. (21cm) de [4] p. ; [30] p. il. ; B.
Livro publicado por ocasião das comemorações do 7º centenário do nascimento de Santo António, 1195-1895.
Edição ilustrada com 30 gravuras de preciosa execução. Completa. Inclui a última gravura - «Verdadeira effigie de Santo Antonio de Lisboa» - com o Santo de corpo inteiro, que falta na maioria dos exemplares).
Esta é uma 1ª edição saída dos prelos em 1894 para celebrar o 7.º centenário do nascimento do Santo, a celebrar no ano seguinte.
Ex-libris de rara beleza, aberto a buril (8x11cm), colocado no verso da capa.
Discrição: Figura masculina (em meio-corpo) de cabeça coberta consulta livro aberto sob dois arcos ogivais; estante com livros em 2º plano, parcialmente tapada por cortina.
Inscrição: V. P. - Inantello cum libello – Ex Libris Victora Avila Perez
Subscrição: F. Rocha [ilegível] - Pedrozo Sc.
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Vestígios de humidade na parte inferior do livro.
Raro, e muito apreciado.
Indisponível
UMA CAUSA PORTUGUESA : UMA JUSTA CAUSA. [S.l.], [s.n], [s.d.]. In-8º grd. (24cm) de 20 p. ; mto il. ; B.
Ilustrado com retratos de El-Rei D. Carlos, D. Manuel II e dos pretendentes ao trono, e fac-símiles de certidões.
Opúsculo relativo à questão dinástica portuguesa que discute a precedência ao trono português.
“Onde estão os fieis cavaleiros do pretérito Reino Português?
Onde estão os vosos filhos, ó Saldanha, Pombal, Palmela, Sabugosa, Soveral, Mousinho, Lavradio?
E, tantos outros!
Onde estão os progénitos dos que me ajudaram a defender a integridade da Pátria em todos os continentes onde flutuou a sagrada bandeira das quinas?
Quem respeitou as Minhas leis, acatou os Meus desejos, pelejou e colaborou comigo pela liberdade, grandeza e bem do Povo Português?
Oiçam agora a Minha voz erguida em prol da Verdade e da Justiça: Saibam que o sangue derramado por Mim na trágica tarde de 1908 corre nas veias da minha descendência e, VIVE!
Recordem que é Vontade e Graça de Deus.
ESTA CAUSA PORTUGUESA É UMA CAUSA JUSTA.”
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas vincadas.
Muito invulgar.
10€

25 junho, 2012

PIMENTEL, Alberto – VIDA DE LISBOA. Lisboa, Parceria Antonio Maria Pereira-Livraria Editora, 1900. In-8º (18,5cm) de [8], 193, [7] p. ; E.
Colecção de crónicas lisboetas contadas com a graça e mestria de Alberto Pimentel.
1ª edição.
Matérias:
I – A medalha do Tejo
II – O genio de Lisboa
III – A mocidade
IV – O amor
V – Nas ruas
VI – A Arcada do Terreiro do Paço
VII – A Avenida
VIII – O estio
IX – O inverno
X – A loteria do Natal
XI – Carnaval
XII – A renda das casas
XIII – S. Carlos
XIV – A Penitenciaria
XV – Os gatos
XVI – Cintra
XVII – Lisboa apreciada por um samoyede
XVIII – A escada
XIX – A manga de alpaca
XX – O luar
Encadernação do editor inteira de percalina com ferros a seco e a ouro e negro nas pastas e dourados na lombada.
Excelente exemplar.
Invulgar.
Com interesse olisiponense. 
Indisponível
AMARAL, Ferreira do – A BATALHA DO LYS. A BATALHA D’ARMENTIÈRES OU O 9 DE ABRIL : por… Major d’Infantaria. Lisboa, Tipografia do Comercio, 1923. In-8º (19,5cm) de 63 p. ; B.
Importante contributo para a história da intervenção portuguesa na 1ª Guerra Mundial.
Matérias:
«O 9 de Abril» e a nossa politica da guerra
A ofensiva alemã da primavera de 1918
Batalha d’Amiens (Março de 1918)
Batalha d’Armentières (Abril de 1918)
Mais algumas ofensivas Alemãs (Maio, Junho e Julho de 1918)
Batalha do Lys (9 de Abril)
O ultimo esforço alemão (31 de Março, 9 de Abril, 27 de Maio, 9 de Junho e 15 de Julho)
A Cruz de Guerra Portuguesa
O sangue português que correu na Flandres
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas apresentam manchas de oxidação.
Invulgar.
Com grande interesse histórico. 
Indisponível
BASTO, A. de Magalhães – FERNÃO LOPES. Suas «Crónicas Perdidas» e a Crónica Geral do Reino – a propósito duma Crónica quatrocentista inédita dos cinco primeiros reis de Portugal. Em apêndice, largos trechos da Crónica inédita em confronto com os trechos correspondentes de Galvão, Pina, Acenheiro e Crónica da Conquista do Algarve. Porto, Livraria Progredior, 1943. In-4º (25cm) de VIII, 131, [1] p. ; B.
Matérias:
De El-Rei D. Duarte e da sua livraria
Fernão Lopes e a «Crónica Geral do Reino»
O que resta da «Coronica de Portugal»
Acenheiro, esse desconhecido
Um cemitério de crónicas
Breve descrição da «Cónica dos cinco primeiros reis de Portugal»
Em busca de Fernão Lopes
Perturbando o sossego da «Linda Inês»
Fernão Lopes e a tragédia de Inês de Castro
Uma tese revolucionária
Ilustrado com uma bonita vinheta e capitulares.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas ligeiramente oxidadas.
Invulgar.
15€

24 junho, 2012

VILLIERS, Alan – THE INDIAN OCEAN. London, Museum Press Limited 1952. In-8º grd. (23cm) de 255 p. ; [33] p. il. ; E.
Ilustrado no texto e em separado com fotografias e mapas.
Edição original.
Matérias:
I – The Indian Ocean
II – The Fabulous Island
III – The Arms of the Ocean
IV – The Dawn of Sailing
V – The Argosies from Incense-Land
VI – In the Indian Ocean Dhow
VII – Kuwait, Porto of Swift Booms
VIII – The Indians, and the Chinese
IX – The Portuguese Pioneers
X – Vasco da Gama
XI – The Struggle FOR THE Indian Ocean
XII – The Hollanders
XIII – John Company
XIV – The Ships and Men
XV – The Oldest Profession
XVI – Slavers: Pearlers: Whalers
XVII – Shipswrecks and Adevnture
XVIII – The Two World Wars
XIX – Until To-day
Encadernação inteira de percalina com dourados na lombada.
Bom exemplar.
Invulgar.
25€

23 junho, 2012

VITERBO, Sousa - ARTES E ARTISTAS EM PORTUGAL. Contribuições para a Historia das Artes e Industrias Portuguezas. (2ª edição correcta e augmentada). Lisboa, Livraria Ferin-Editora : Torres & C.ta, 1920. In-4º (25,5cm) de 331 p. ; B.
Importante estudo histórico.
Contém um índice de artistas citados na obra (150).
Matérias:
I - Pintura. II - Relojoaria. III - Fontes de bronze. IV - Tapeçarias. V - Bordadores e colchoeiros. VI - Ourivesaria. VII - Construcções navaes. VIII - Armarias e arsenaes no seculo XVI. IX - Musica. X - Danças. XI - Armadores e Cerieiros. XII - Mestre Goterres - Poeta e illuminador. XIII - A Porta do Sol em Coimbra. XIV - Additamentos e correcções. Opinião da imprensa.
Francisco Marques de Sousa Viterbo. "Personalidade multifacetada, foi poeta, arqueólogo, historiador e jornalista. Nasceu em 1845, no Porto, e morreu em 1910, em Lisboa. De rígida educação religiosa, frequentou o seminário do Porto durante a sua adolescência. Formou-se depois em Medicina pela Escola Médico-Cirúrgica, mas logo abandonou o exercício daquela ciência para se dedicar a trabalhos históricos e arqueológicos, com os quais tanto se notabilizaria dentro e fora do país. Toda a sua obra revela-nos um historiógrafo defensor dos valores maiores da cultura portuguesa. De entre os títulos publicados, destacam-se Arte e Artistas em Portugal e Contribuição para a História das Artes e Indústrias Portuguesas. Graças ao seu labor incansável, muitos dados biográficos de personalidades como Damião de Góis e Gil Vicente vieram à luz. Sousa Viterbo foi ainda fundador da Associação de Jornalistas e Escritores Portugueses."
(in infopedia.pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Aparado à cabeça.
Invulgar, com interesse histórico.
40€

21 junho, 2012

ALMEIDA, Amadeu Ferreira d' - VISÃO DUMA LISBOA MAIS BELA. Lisboa, Empresa Contemporânea de Edições, 1947. In-8º (19cm) de 319, [1] p. ; B.
Contém um retrato do autor, em extratexto, por António Carneiro.
"[...] Muito do que ides ler foi por mim já publicado em jornais e dito em conferências em Lisboa, ilustrada com projecções. [...]
O livro que ides ler, longamente pensado e baseado em positivas realidades, o qual considero hors concours, não é escrito expressamente para concorrer a prémios; por isso, tem absoluta liberdade de acção, julgamento e apreciação.. É portanto um trabalho concencioso de observação e crítica justa, salutar e construtiva, posso mesmo afirmar patriótica." (excerto da introdução)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Dedicatória manuscrita (não do autor) na f. anterrosto.
Invulgar, com grande interesse olisiponense.
15€

20 junho, 2012

ARNOSO, Conde d' - JUSTIÇA! Discursos proferidos na Camara dos Dignos Pares do Reino em 1908, 1909 e 1910. Lisboa, Typographia Editora José Bastos, 1913. In-4.º (24,5cm) de 109, [1] p. ; B.
Edição póstuma publicada por ocasião do 2.º aniversário do falecimento do Conde de Arnoso.
Ilustrada com um retrato do Conde de Arnoso em extratexto.
“Reunindo aqui em volume, e revistos, os discursos proferidos por meu Pae na antiga Camara dos Pares, um unico intuito me move: prestar homenagem á sua saudosa e nobilíssima memoria, fazendo resaltar esse período doloroso em que, de tudo e de todos isolado, sem um só desfalecimento, corajosamente defendeu e levantou, até ao desmoronar do regímen, a memoria do Amigo morto, que elle lealmente servira e delicadamente amàra.” (excerto da introdução)
Bernardo Pinheiro Corrêa de Mello (1855-1911), “1º Conde de Arnoso, foi oficial de Engenharia e secretário particular do rei D. Carlos, lugar privilegiado de observação e participação dos eventos políticos e sociais que marcaram a passagem do século XIX para o XX. Contemporâneo e amigo de alguns dos principais vultos da Geração de 70, integrou o grupo dos Vencidos da Vida. Monárquico convicto e membro da Câmara dos Pares intervém contra o regicídio. Esses discursos foram reunidos sob o título Justiça!"
(fonte: www.purl.pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

19 junho, 2012

CAMPOS JUNIOR, António de – OS ULTIMOS AMORES DE NAPOLEÃO (de Waterloo a Santa Helena). [Lisboa], João Romano Torres & Ca., [1923]. In-8º grd. (21cm) de 734 p. ; il. ; E. 
Encadernação em meia de pele com ferros a ouro na lombada.
Bom exemplar.
Invulgar.
Indisponível
MONIZ, Jorge Botelho - O 18 DE ABRIL (elementos para a historia d'uma revolução vencida). Por... 3.º milhar. Lisboa, Edição do Auctor - Depositário Casa-Ventura Abrantes, 1925. In-8.º (20cm) de 340, [6] p. ; E.
1.ª edição.
"Eu sei, meus senhores, que por virtude deste meu livro, a manada politica, ou se calará receiosa de aumentar o escandalo, ou, na impossibilidade de negativa, arremeterá contra mim, chifres em riste, chamando-me vendido ás forças vivas e insinuando outras calunias de igual jaez. Tomem nota: Todos aqueles, sejam quem forem, que em vez de discutirem livre, mas honestamente, as minhas asserções enveredarem pelo caminho da torpesa e do insulto, d'antemão fiquem sabendo que, um por um, ou a varios de cada vez, lhes varro os focinhos a cavalo marinho, ou lhes desmancho os rabos a pontapés. E se isto não fôr suficiente ha outras armas mais positivas. Não tenho medo. E se eles se julgarem injustamente atacados por este meu livro, que venham fazer-me o mesmo. D'aqui os desafio, corja de assassinos!"
(Advertência do autor)
"Ao escrever as linhas despretenciosas que vão lêr-se fi-lo apenas como aproveitamento das horas de forçado ocio originadas na minha reclusão. Desde a Penitenciaria, á fragata D. Fernando, - do forte da Graça em Elvas e do Presidio da Trafaria até á casa onde a generosidade dum amigo me deu guarida, apoz a minha fuga - eu tenho tido arrastados mezes a que dar ocupação. [...] Alcunhado de traidor, como todos os meus bravos camaradas da revolução, eu, que como eles fui trahido, - em presença das categorias das pessôas que nos atacam, sómente posso levar o caso a rir. [...] Á canzoada bravia, ainda não repleta dos ossos do orçamento, que nos morde nas canelas depois de vencidos, eu dedico estas paginas. Não são positivamente manteiga em focinho de cão. Mas podem muito bem sêr chicotadas na garupa de traidores ou desavergonhados."
(Excerto do prefácio)
Encadernação nova em meia de percalina com ferros gravados a ouro na lombada.
Invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível

18 junho, 2012

GUIMARÃES, Pedro – POLÍTICA ALIMENTAR DO COMÉRCIO DE MERCEARIA E DA SUA ORGANIZAÇÃO. Notas de relatório : Delegação do Governo – Grémios dos Armazenistas e dos Retalhistas de Mercearia. [S.l.], [s.n – Comp. e imp. Tip. Empresa Nacional de Publicidade - Lisboa], 1950. In-8.º (22 cm) de 251, [5] p. ; B.
1.ª edição.
Livro ilustrado com quadros e tabelas no texto e um gráfico em separado.
Valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
Inclui um extenso capítulo sobre o comércio de bacalhau.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível
12 DE OUTUBRO. 12 de Outubro de 1918 - 12 de Outubro de 1919. Porto, António Faria, 1919. In-fólio (38x52cm) de 4 p. ; il. ; B.
Número Único. Comemorativo da generosa e patriótica tentativa revolucionária de 12 de Outubro de 1918.
“Triunfante o 12 de outubro, teria logo findado o equivoco sidonista, escavacado o ídolo, restaurada a Republica. Sobretudo, ter-se-ia evitado ainda talvez que o armistício nos viesse colher, como beligerantes, em tão critica situação. Vencedor – há males que vêm por bem – o equivoco sidonista foi atá às suas finais e lógicas consequências no Pôrto e em Monsanto. E todos viram e todos puderam vêr que, quando nós lutávamos contra o dezembrismo não combatíamos por um partido, mas pela Republica. Assim tivesse sido possível então todo êsse martirologio dos republicanos do Porto, encarcerados, espancados, feridos na sua dignidade politica e até na sua dignidade especifica. (Marques Guedes)
“O periodo que se seguiu ao 12 de Outubro de 1918 está ainda – para bem da República – na memória de tôdos. Ondas de lama e de sangue rolavam por todo o país, cobrindo-nos de podridão e de esterco. Encheram-se as prisões de republicanos; torturaram-se, martirisaram-se aqueles que tinham a hombridade de se dizerem republicanos…” (P. M.)
Exemplar em bom estado geral de conservação.
Raro, com interesse histórico. 
Indisponível
DIAS, Carlos Malheiro – CAMÕES E A RAÇA. Oração pronunciada no Palacio Teçayndaba, em S. Paulo, na noite de 4 de Junho de 1934. Inauguração da Semana Camoniana instituída pelas Escolas Portuguesas fundadas pelo Centro Republicano de S. Paulo. São Paulo, [s.n. – imp. na Emp. Gráf. “Revista dos Tribunais”, 1934. In-8º (22cm) de 54, [2] p. ; B.
Muito valorizado pela dedicatória autógrafa do autor “a Sua Eminência o Senhor Cardial Patriarca D. Manuel Gonçalves Cerejeira. Veneração, admiração e gratidão de um português” (data e assinatura).
Exemplar brochado (plastificado) em bom estado de conservação.
Rubrica de posse na f. rosto.  
Invulgar.  
Indisponível

17 junho, 2012

CHIANCA, Ruy - PHANTASMAS (Ressurreições II). Lisboa, Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira, 1919. In-8º (19cm) de 357, [1] p. ; B.
Colecção de novelas de cariz histórico.
- O troveiro de Lára. -Castello de Amor. - Maria Roussada. -Vãs glorias humanas. - Fr. Thomé de Jesus.
Rui Chianca (1891-1931) foi um escritor português, poeta e dramaturgo.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Dedicatória manuscrita (não do autor) na f. anterrosto.
Invulgar.
10€

15 junho, 2012

BRANCO, Vasco - O DORI NÚMERO TREZE : contos. Lisboa, Edição de Fomento de Publicações, Lda., [s.d.]. In-8.º (16,5 cm) de 46, [2] p. ; B.
1.ª edição.
Capa de Bernardo Marques
Interessante conto sobre a pesca do bacalhau publicado na apreciada colecção Mosaico, com direcção literária de Manuel do Nascimento.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

14 junho, 2012

100 ANOS DO PORTO DE LISBOA. Investigação histórica de: António José Castanheira Maia Nabais ; Paulo Oliveira Ramos. Lisboa, Administração do Porto de Lisboa, 1987. In-8º (23x21cm) de 179, [1] p. ; mto il. ; B. 
Contém desdobrável policromado (29,5x42cm) acondicionado em bolsa localizada no verso da contracapa, com reproduções das pinturas murais das Estações Marítimas da Rocha e de Alcântara.


Edição muito ilustrada a p.b. e a cores, com fotografias, mapas, desenhos, etc., publicada no ano em que se celebra o Centenário do Início das Grandes Obras do Porto de Lisboa e em que começa o Ciclo das Comemorações dos 500 anos dos Descobrimentos Portugueses.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
20€

13 junho, 2012

AGOSTINHO, Fr. Francisco de Santo - SERMAM // DA SOLEDADE // DE NOSSA SENHORA, // Que prégou na Capella Real, o // Padre Mestre Frey Francisco de S. // Agostinho, Capucho da Provincia // de Santo Antonio, Lente de // Artes, & Theologia no // seu Collegio de // Coimbra. // NO FIM MOSTROV // o Santo Sudario. // Em sesta feira de Endoenças, deste // anno de 1645. // Com todas as licenças necessarias. // EM LISBOA. // Por Paulo CraesbeecK, Impressor, & Liureiro das // Tres Ordens Militares.
In-8º (20,5cm) de [2], 13 f. ; E.
Frei Francisco de Santo Agostinho de Macedo (1596-1681). "Membro da Companhia de Jesus e mais tarde franciscano (nasceu em Botão, perto de Coimbra em 1596 e faleceu em Pádua em 1681), estudou com os jesuítas em Coimbra e nos seus colégios de Lisboa, Alcalá e Madrid. Professou na província franciscana de Sto. António e ensinou no colégio de Sto. António da Pedreira em Coimbra. Em 1648, estando então em Paris, no cerne das polémicas em torno do jansenismo, publica a obra intitulada Cortina Augustini, logo censurada por professar ideias de Jansénio, as quais mais tarde viria a abandonar. Passando a viver em Itália (1645) foi professor de Teologia Polémica no Colégio da Propaganda Fidei e de História Eclesiástica na Universidade Romana da Sapiência. Em 1654 é provido na cadeira de Filosofia Moral na Universidade de Pádua, que regeu até à sua morte. Foi uma personalidade de saber enciclopédico, embora controverso. A sua vastíssima obra abarca variados domínios, desde a retórica e a poesia ao panegírico, à parenética, à teologia e à filosofia." (cvc.instituto-camoes.pt) 
Encadernação cartonada recente com dorados na capa.
Exemplar em bom estado de conservação. Apresenta falha de papel no pé da f. rosto.
Raro.
Indisponível

12 junho, 2012

AGÊNCIA ECCLESIA : Semanário de actualidade religiosa. 
Edição Especial
5 DE OUTUBRO 2010 : Centenário de República. [Director: Paulo Rocha]. Lisboa, Agência Ecclesia, 2010.
In-4º (28cm) de 88 p. ; mto il. ; B.
Matérias:
Sociedade e Religião
Relação Igrejas, Estado e Sociedade: do regalismo à separação
Universos Espirituais e experiências religiosas durante a Primeira República 
"[...] Os cem anos da República portuguesa cruzaram-se com os dois mil anos da Igreja Cattólica. E, em Portugal, ambas protagonizaram um século, tiveram encontros e desencontros com leituras contrárias, desdobrando os mesmos factos em dividendos que geraram algumas guerras religiosas no meio de muitas guerras civis. É um rasto de tempo num pequeno espaço chamado Portugal." (António Rego, excerto da introdução)
"A Agêcia Ecclesia decidiu publicar coma colaboração científica do Centro de Estudos de História Religiosa (CEHR) da Universidade Ctólica Portuguesa, uma revista sobre as questões do âmbito da religião na sociedade portuguesa no período da Primeira República no contexto celebrativo do seu Centenário. Trata-se de uma apresentação, essencialmente historiográfica, de aspectos centrais do impacte da mudança de regime político nos universos religiosos em Portugal, num período e numa conjuntura cruciais da sociedade, desde os finais do século XIX e duarante o primeiro quartel do século XX" (António Matos Ferreira, excerto da apresentação)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. 
15€

11 junho, 2012

CHAGAS, M. Pinheiro - MINISTROS, PADRES E REIS. Lisboa, C. S. Afra & Comp.a, [1870]. In-8º (18cm) de 220, [2] p. ; E.
1ª edição.
Encadernação coeva em meia de pele com ferros a ouro na lombada.
Exemplar em bom estado geral de conservação. Apresenta falta de pele no topo e na base da lombada.
Invulgar. 
Indisponível

10 junho, 2012

CHAVES, Luís – OS PELOURINHOS PORTUGUESES. Gaia, Edições Apolino, MCMXXX [1930]. In-4º (25cm) de 67, [1] p. ; il. ; B. Estudos Nacionais sob a égide do Instituto de Coimbra
Capa: Vila do Conde (aguarela do pintor e professor Joaquim Lopes).
Edição muito ilustrada com colagens de desenhos de diversos pelourinhos existentes no território nacional.
“Os pelourinhos, primitivamente picotas, balisam no território português o caminho da história dos concelhos. São restos de moreias, que a geleira alastrante do municipalismo foi construindo Portugal fóra através dos séculos.” (excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar. 
Indisponível

09 junho, 2012

DICKIE, John - COSA NOSTRA : HISTÓRIA DA MÁFIA SICILIANA. [Tradução de Jaime Araújo e João Reis Nunes]. Lisboa, Edições 70, 2007. In-8º grd. (23,5cm) de 485 p. ; [16] p. il. ; il. ; B. Col. Extracolecção
Capa de Mark Read.
Ilustrado com mapas, e fotografias a p.b. em separado.
"Cosa Nostra é a história da máfia siciliana, a organização criminosa mais famosa em todo o mundo, mas também a mais misteriosa, e que durante muitos anos permaneceu envolta num véu de secretismo e numa aura romanesca, a que não é estranha a sua representação na literatura e no cinema.
A obra traça-nos a história desta organização cujas raízes se confundem com a formação do Estado italiano. Aliás, na sua luta pelo poder e pelo controlo, a Cosa Nostra não se coíbe, como as suas acções o comprovam, de enfrentar esse mesmo Estado, seja pelo atentado ou pelo suborno dos seus funcionários, incluindo elementos da classe política." (apresentação)
Excelente exemplar.
15€

08 junho, 2012

MACHADO, Bernardino - A POLITICA DA VICTORIA. Discurso proferido no Senado da Republica em 20 de Novembro de 1919. Lisboa, Tip. Boente e Silva, [1919]. In-8º (19cm) de 20 p. ; B.
"Sr. Presidente! Os inimigos das instituições quizeram fazer a defecção da nossa intervenção na guerra para fazerem a defecção da Republica, sem se importarem com a Patria. E, hoje, que triunfámos, pretendem fazer a defecção da victoria, convertê-la em derrota, para voltarem a ferir a Republica, sem se importarem com a Patria." (excerto da 1ª parte do discurso)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. 
Capas manchadas; falha de papel na capa anterior.
Invulgar, com interesse histórico. 
Indisponível
FERNANDEZ Y GONZALEZ - BANDIDOS CELEBRES : historia romanesca de sete ladrões. Traducção de Candido Magalhães. Illustrado por Manuel de Macedo. I [e II, III e IV]. Lisboa, Officina Typographica de J. A. de Mattos, 1875. 4 vol. in-8º (17,5cm) de 309, [3] p., 309, [3] p., 310, [2] p. e 325, [3] p. ; il. ; E. em dois tomos. Bibliotheca Contemporanea
Ilustrado com 4 belíssimas estampas da autoria de Manuel de Macedo.
Manuel Fernández y González (1821-1888) foi um escritor espanhol do género literário folhetinesco. Atingiu alguma projecção como autor de romances históricos e de aventuras.
Encadernações em meia de pele com ferros a ouro nas lombadas.
Exemplares em bom estado de conservação.
Dedicatória autógrafa (autor?) na f. anterrosto do vol. I.
Invulgar.
Indisponível