30 abril, 2013

CASTRO, Joaquim Pereira Pimenta de – A PEREQUAÇÃO E AS CONDIÇÕES D’ACCESSO. Pelo General de Brigada… Bacharel formado em mathematica pela Universidade de Coimbra, e Engenheiro. Angra do Heroismo, Imprensa Municipal, 1902. In-4.º (23,5 cm) de 46, [2] p. ; B.
1.ª edição.
Opúsculo dado à estampa em Angra do Heroísmo. Curioso trabalho de Pimenta de Castro sobre a igualdade e as condições de acesso às promoções no Exército Português.
“Contra a desigualdade de promoções no nosso exercito de ha muito que se clama com o fundamento de que, sendo a antiguidade a base do acesso, não é razoavel que em condições normaes o mais moderno passe para a direita do mais antigo, e de que a disciplina tambem não pode deixar de ser frouxa, quando no mandante e no mandado está a ideia de no proprio seguimento da ordem natural das coisas se acharem d’um para outro momento invertidos os papeis.”
(Excerto do texto)
Joaquim Pereira Pimenta de Castro (1846-1918). “Presidente do Ministério e ministro da Guerra. Nasceu em 5 de Novembro de 1846 e faleceu em 14 de Maio de 1918. Oficial do Exército iniciou a sua carreira em 1867, tendo atingido o generalato em 1900. Quando a República foi implantada, em 5 de Outubro de 1910, comandava a 3.ª Região Militar, sedeada no Porto, tendo se mantido alheado da contenda político-institucional.
No ano seguinte fez a sua primeira incursão na vida política ao aceitar a pasta da Guerra no primeiro ministério constitucional chefiado por João Chagas, função que exerceu entre 3 de Setembro e 7 de Outubro de 1911.
Em Janeiro de 1915 voltou, a pedido do Presidente da República, Manuel de Arriaga, a ocupar um cargo político na sequência da acção que ficou conhecida como o Movimento das Espadas. Desta vez, assumiu a presidência do Ministério e mais uma vez, a pasta da Guerra. Militar e não político, Pimenta de Castro não demonstrou grande capacidade para governar e contrariar a forte oposição que lhe foi movida por diversos partidos políticos e acabou por optar pela via ditatorial, perseguindo os membros do Partido Democrático e mandando fechar o Parlamento, onde este tinha a maioria. A amnistia que concedeu a monárquicos condenados, presos e homiziados só o isolou ainda mais, perdendo grande parte dos apoios republicanos e acabou por conduzir ao deflagrar de uma revolta sangrenta e violenta em 14 de Maio de 1915 na sequência da qual foi demitido pelo Chefe de Estado, preso e forçado a exilar-se nos Açores.”
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas oxidadas.
Raro.
Indisponível

29 abril, 2013

LOBO, Barros (Francisco) – OS TRISTES. Chronica de Lisboa. Lisboa, Livraria Central de Gomes de Carvalho, 1908. In-8º (19,5cm) de 306 p. ; B.
1ª edição.
Valorizado pela dedicatória autógrafa do autor ao Conselheiro José de Alpoim.
Romance de costumes lisboeta, que o autor diz ser verídico.
“- Alto! – gritou uma voz imperiosa no ardor da refrega – Tudo preso!
Era o 109, que acabava de aparecer á porta da taberna.
Os policias de Lisbôa estão longe de ter a educação profissional que os pode fazer acceitar como agentes da ordem. Mais parecem uns rufiões, alguns, que homens de paz e justiça. Abusam do poder, da força que se acham investidos. Não sabem impôr-se pelo respeito, pela cordura: é sempre pela violência. Se bem lhes apraz, e muitas vezes isso lhes apraz, desembainham os terçados e malham com elles no corpo dos infelizes que teem a desdita de lhes cahir no desagrado, com a mesma frescata com que em tempos idos malharam centeio nas eiras das suas terras. São, em regra, uns inconscientes, uns perigosos desordeiros: não comprehendem, exaggeram, as ordens que recebem, os deveres que lhes incumbem, os direitos que lhes assistem.” (excerto do Cap. I)
Francisco Barros Lobo. Escritor e tradutor português. Irmão de Eduardo Barros Lobo, também conhecido por Beldemónio.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas ligeiramente oxidadas.
Invulgar.
Indisponível

28 abril, 2013

O URÂNIO E OUTRAS MATÉRIAS PRIMAS NUCLEARES EM PORTUGAL – Junta de Energia Nuclear. [Lisboa], Junta de Energia Nuclear, [196-]. In-4º (25cm) de 66, [6] p. ; todo il. ; B.
“Portugal é, sem sombra de dúvidas, um dos Países que dispõem de mais vasta experiência na prospecção e na exploração de minérios radioactivos. De facto há mais de meio século que geólogos, engenheiros e mineiros portugueses se dedicam a elas.
Até 1929 extraiu-se apenas rádio. […] O urânio era rejeitado como subproduto inútil. […] Em 1941 a Companhia Portuguesa de Radium, Lda. Passou a interessar-se pelos concentrados de óxido de urânio, abandonando o aproveitamento de rádio. Os capitais portugueses desapareceram da empresa e nela vieram trabalhar distintos especialistas britânicos. A maior actividade mineira concentrou-se na mina da Urgeiriça. Não há quaisquer dados estatísticos de confiança respeitantes às quantidades exportadas de minérios radioactivos entre 1941 e 1954. […] Portugal era então o terceiro produtor mundial. Pode ler-se em vários livros recentes que afinal os alemães não tinham prosseguido quaisquer estudos sobre a fissão do urânio. Assim os receios dos Aliados no que respeitava ao fabrico da bomba atómica alemã foram infundados. […] Só após a criação da Junta de Energia Nuclear se iniciaram a prospecção sistemática dos territórios portugueses da Europa e as campanhas de prospecção nos territórios de Angola, Moçambique e Estado da Índia.” (excerto da introdução de Francisco de Paula Leite Pinto, Presidente da JEN)
Matérias:
A indústria mineira do urânio em Portugal metropolitano
- História.
- Escolha das regiões a prospectar.
- Prospecção.
- Pesquisa e reconhecimento.
- A mineralização uranífera.
- Exploração dos jazigos.
- Concentração de minérios.
- Produção.
- Reservas.
Actividade da Junta de Energia Nuclear no Ultramar Português
- Matérias-primas nucleares (em Moçambique e Angola).
Organização actual da Direcção-geral dos Serviços de Prospecção e Exploração Mineira
Cooperação técnica internacional
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
20€

26 abril, 2013

CORREIA, Alberto C. Germano S. - O HOSPITAL REAL DE GOA NOS SÉCULOS XVI E XVII. [S.l.], [s.n.], [194?]. In-4º (24,5cm) de 90 p. ; [1] f. il. ; B.  Arquivos da Escola Médico-Cirúrgica de Goa - Série A
Ilustrado com gravuras em extratexto.
"O Hospital Real de Goa - passo agora, a referir-me ao seu passado seiscentista, que culminou numa maravilha nosocomial, em que os viajantes estrangeiros mais cultos e exigentes não sabiam o que mais admirar, se a imponente grandeza dos seus pavilhões, se a deslumbradora opulência do seu mobiliário e da sua utensilagem, ou se o excelente tratamento médico-cirúrgico prestado pelos seus arquiatros e cirurgiões. E isto sem falar da assistência espiritual, ao tempo regra sem excepções, que costumava ser constante e excelente.
Era óbvia a razão de ser na esplendorosa metrópole do nosso império oriental, simultâneamente capital político-social e berço principal da luza-colonização da India, - de um hospital do tamanho e importância que teve o da cidade de Gôa nos fins do século XVI e nos princípios da centúria imediata." (excerto do texto) 
Alberto Carlos Germano da Silva Correia (1888-1967). Médico licenciado pela escola Médica de Gôa, formado pela Faculdade de Medicina do Porto. Coronel médico. Professor e Director da Escola Médica de Gôa e do Hospital Militar. Director do Instituto de Investigação Científica de Angola. Sócio da Academia das Ciências de Lisboa, da Sociedade de Geografia de Lisboa, do "Institut Internacional d'Anthropologie" de Paris, do "International Congress of the Antropological & Ethnological Sciences" e do Instituto Vasco da Gama de Gôa. Deixou publicada uma vastíssima obra histórica, antropológica, etnográfica, antropométrica e climatológica.”
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Contém sublinhados (poucos) a esferográfica e a lápis.
Invulgar.
Indisponível

25 abril, 2013

DUTRA, Maria Luísa – CARTAS. Um militar e uma emigrante. [S.l.], Edição da Autora, 1974. In-8º (17cm) de 164, [4] p. ; il. ; B.
Dedicatória (impressa) da autora “aos nossos valorosos militares e emigrantes”.
Ilustrado com desenhos no texto.
 “Este livro destina-se, principalmente, a distrair um pouco os nossos militares e emigrantes, visto todos se queixarem de solidão e ansiarem por cartas, seja lá de quem for, mesmo aqueles que já estão ligados por laços matrimoniais.
Moveu-me apenas esta ambição: compor um livro que prestasse algum auxílio, embora modesto, a todos aqueles, que longe das suas famílias, morrem de tédio. […] Há muita realidade no conteúdo deste livro; mas trata-se unicamente de experiências pessoais, isto é, minhas, ou então, resumo de conversas com pessoas amigas.”
(excerto do prefácio)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
Sem indicação de registo na BNP.
20€

24 abril, 2013

CAETANO, Marcello - LIÇÕES DE DIREITO PENAL. Súmula das prelecções feitas ao curso do 4º ano jurídico no ano lectivo de 1938-39. Lisboa, [s.n. - Composto e impresso na Emprêsa de O Jornal do Comércio e das Colónias - Lisboa], 1939. In-8º grd. (22cm) de 385, [3] p. ; E.
Muito valorizado pela dedicatória autógrafa do Prof. Marcelo Caetano ao Prof. Joaquim Pedro Martins.
Obra terminada em 1938 e publicada no ano seguinte, em 1939, ano em que M. Caetano atingiu a cátedra em Ciências Jurídico-Políticas.
"A falta de livros portugueses por onde se possam guiar, costumam os estudantes utilizar-se para a sua preparação escolar de apontamentos colhidos nas aulas e publicados, Deus sabe com quantos erros e defeitos, por algum condiscípulo prestimoso.
Dizia não sei quem, e com muita verdade, que «uma sebenta óptima é um livro péssimo»; e por isso me pareceu preferível dar aos alunos os meus próprios apontamentos, onde, ao menos, só encontrarão os erros que comêto - e não mais..." (excerto da introdução - Nota preliminar)
Encadernação em meia de pele com ferros a ouro na lombada. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

23 abril, 2013

RENN, Ludwig - GUERRA (diário dum soldado alemão). Tradução portuguesa de António P. Neves Ferreira, Tenente de Infantaria. Pôrto, Casa Editora de A. Figueirinhas, L.da, 1930. In-8º (19cm) de 304 p ; B.
Diário de um soldado alemão na Grande Guerra - da mobilização à rendição final. As marchas, a camaradagem, o combate, as trincheiras...
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capa suja com defeitos.
Invulgar.
Indisponível

22 abril, 2013

CARVALHO, Jerónimo Ribeiro de - SERMAM // DA // PVRISSIMA, E IMMACULADA // CONCEIÇAM // DA SEMPRE VIRGEM // MARIA // MAY DE DEOS, RAINHA DOS ANIOS // SENHORA DO CEO, E TERRA; // EM SANTA ANNA. // PREGOU-O // O DOVTOR HIERONYMO RIBEYRO // DE CARVALHO, Chantre da Sè de // Coimbra, Anno 1672. // EM COIMBRA, // Com todas as licenças necessarias. // Na Officina de RODRIGO DE CARVALHO COUTINHO // Impressor da Universidade, Anno 1673. // Acusta de Ioaõ Antunes mercador de livros. In-8º (19,5cm) de [1], 24, [1] p.
"O Tempo em que comessaraõ a ser venturozos os seculos; mais rico o mundo; mais victoriozo o Ceo; mais despojado o inferno; em que tiveraõ satisfaçam os dezejos dos Anjos; remates as Calamidades dos homens; a soltura dos maos Anjos prizoens; & a gloria da mesma Deidade augmentos; foi aquelle indivizivel, & ligeiro instante da Purissima, Santissima, & Immaculada Conceiçaõ de Maria Senhora; & ainda que o dia nos dá a celebridade; nam a achamos no Evangelho do dia; porque da Senhora se dizem ali só seus celestiaes despozorios; Virum Maria: & do Senhor humanado sua ineffavel Conceiçaõ, ou nacimento; De qua natus est Iesus. O mais tudo saõ ascendencias, & descendencias dos Progenitores do Senhor, segundo a Carne. Abraham genuit, Isaac autem genuit Iacob; & finalmente Iacob autem genuit Ioseph." (excerto da 1ª parte do texto)
Jerónimo Ribeiro de Carvalho (1609-1679). Clérigo português, chantre da Sé de Coimbra. Foi um dos principais pregadores do seu tempo.
Exemplar por encadernar em bom estado geral de conservação. Aparado. Mancha (humidade?) nas primeiras, e na última página do opúsculo.
Raro.
Indisponível

20 abril, 2013

MEMORIA ACERCA DO APROVEITAMENTO DE AGUAS NO ALEMTEJO PARA O FIM DOS MELHORAMENTOS AGRICOLA E INDUSTRIAL DA PROVINCIA. Lisboa, Ministerio das Obras Publicas, Commercio e Industria : Imprensa Nacional, 1885. In-fólio (30cm) de [4], 42 p. ; [7] mapas desdob. ; B.
Importante estudo hidrográfico sobre o Alentejo realizado no final do século XIX. No frontispício consta 1884 como data de publicação, informação contrariada pela data da capa e do louvor de D. Luís, por intermédio do ministro das Obras Públicas, António Augusto de Aguiar, aos engenheiros que participaram no estudo (1885).
Integra a presente obra um conjunto de 7 mapas desdobráveis:
1 de grandes dimensões (73x123cm) com as inscrições:
Estudos ácerca do aproveitamento das aguas no Alemtejo para o fim dos melhoramentos agricola e industrial da provincia.
Carta Chorographica, contendo as designações das albufeiras projectadas e das bacias hydrographicas dos respectivos valles. Escala de 1/100.000
6 outros (30x38cm) – do mapa nº 2 ao mapa nº 7 (o mapa nº 3 está repetido):
Nº 2 - Perfil transversal do Rio Sorraia em Coruche, levantado no dia 15 de Julho de 1884. Escala de 1:100
Nº 3 – Planta da parte inundável do valle do Sorraia entre Coruche e o Couço. Escala de 1:100.000
Nº 4 – Planta designando a área da Albufeira de Veiros na Ribeira de Anna Loura. Escala de 1/10.000
Nº 5 – Albufeira de Veiros sobre a ribeira de Anna Loura. Corte transversal da barragem. Escala de 1/200
Nº 6 – Planta designando a área da Albufeira de Porto de Baeta na Ribeira de Niza. Escala de 1/10.000
Nº 7 – Albufeira no porto do Baeta na Ribeira de Niza. Corte transversal da barragem. Escala de 1/200
“Sua Magestade El-Rei, a quem foi presente a memoria ácerca dos estudos para o aproveitamento de aguas no Alemtejo, para o fim dos melhoramentos agricola e industrial da provincia, que, pelo ministerio das obras publicas, commercio e industria, se mandaram effectuar pelos engenheiros Bento Fortunato de Moura Coutinho de Almeida d’Eça, José Augusto Cesar das Neves Cabral, Henrique de Lima e Cunha, José Verissimo Mendes Guerreiro e Joaquim Pires de Sousa Gomes;
Considerando que tão importante trabalho, levado a effeito n’um tão limitado espaço de tempo, só podia ser obtido mediante uma intelligente e methodica elaboração e com um verdadeiro interesse e louvavel zêlo pelo serviço publico:
Manda o mesmo augusto senhor louvar, em seu real nome, os mencionados engenheiros pela proficiência com que executaram aquelles estudos, dando assim mais uma prova do seu merecimento e dedicação no desempenho dos serviços que lhes são commettidos.”
Paço, em 9 de janeiro de 1885. - Antonio Augusto de Aguiar.
Materias contidas n’esta memoria:
Primeira Parte
Condições geraes da provincia do Alemtejo
Segunda Parte
Questões económicas e administrativas que dizem respeito á propriedade no Alemtejo
Terceira Parte
Melhoramentos a empreender
Lei rural
Quadros das observações meteorologicas
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas e lombada com defeitos. Carimbo de posse na f. rosto.
Raro.
Com interesse histórico e regional. 
Indisponível

19 abril, 2013

GARRETT, Dr. Almeida – REORGANIZAÇÃO NACIONAL. De que obra governativa Portugal carece. Lisboa, Casa Ventura Abrantes, Livraria Editora, 1926. In-4º (24cm) de 64 p. ; B.
Obra publicada logo após o movimento golpista de 28 de Maio de 1926, que deu início ao período conhecido por Ditadura Militar.
“O movimento militar que acaba de ter a sua eclosão constitui um facto único na nossa história. A Nação, pela voz do seu Exército, exige uma vida nova, em regime de paz, de justiça e de progresso.
Para que um movimento desta ordem se produza num país, é preciso que a sua desgraça tenha atingido limites incomportáveis. E de facto assim foi connosco. Uma profunda desorganização invadiu por tal forma todas as manifestações da vida nacional, que a necessidade de reconstruir a sociedade portuguesa, tornando-a digna da civilização actual, impoz-se à consciência de todos os cidadãos para quem Portugal não é a terra que lhes permite viver, mas uma Pátria que deve ser grande e bela, pelo esforço dos seus filhos.” (excerto da introdução - Palavras Prévias)
Matérias abordadas:
I. Medidas de moralização. Castigo dos crimes e afastamento dos imorais. Redução do funcionalismo. Ambiente moral.
II. Reorganização politica. Poderes do Estado. A Presidência da República. Defeitos do parlamentarismo. Representação de classes. Da factura das leis. Duração das sessões legislativas. Necessidade de um censo eleitoral.
III. Reorganização administrativa. Vícios da actual organização. Indispensabilidade da descentralização. Exemplo de uma organização descentralizada. Como regrar a vida dos municípios. Relações entre os municípios e o Estado. Como efectuar a descentralização.
IV. Correcção económico-social. Importância da crise económico-social. Ociosidade e profissões improdutivas. Fomento da riqueza pública. Política económica de fixação à terra. Assistência social. Incremento demográfico.
V. Restauração financeira. Aspectos do problema financeiro. O problema monetário. Estabilização do valor do escudo. Capacidade tributária. Distribuição justa dos tributos. Instituição do novo regime fiscal. Os futuros orçamentos. O recurso aos empréstimos.
Post-fácio.
Exemplar brochado, em grande parte por abrir, em bom estado geral de conservação. Capas oxidadas com manchas antigas de humidade; capa apresenta pequena falha de papel no canto superior esquerdo; ausência da f. anterrosto.
Raro. 
Indisponível

18 abril, 2013

PINA, Luís de – PANORAMA DO CINEMA PORTUGUÊS (das origens à actualidade). Lisboa, Terra Livre, 1978. In-8º (21cm) de 166, [] p. ; il. ; B. Colecção Breviários de Cultura
Ilustrado com fotografias a p.b.
“O cinema português começou bem e começou cedo, antes doutros países mais desenvolvidos. Em 12 de Novembro de 1896, um ano depois de Lumière, o portuense Aurélio Paz dos Reis, fotógrafo, comerciante e revolucionário do 31 de Janeiro, apresenta na cidade do Porto os primeiros filmes nacionais, integrados num conjunto a que chamou «Kinetographo Português»: Saída do pessoal operário da Fábrica Confiança, Feira de gado na Corujeira, Chegada de um comboio americano a Cadouços, O Zé Pereira na romaria de Santo Tirso, Azenhas no Rio Ave, etc. Exibe os seus filmes com êxito no Porto e Braga, viaja até ao Brasil e cai no silêncio, logo depois.” (excerto do texto, Os Pioneiros)
Exemplar em bom estado de conservação. Contém anotações e sublinhados a lápis e e caneta.
10€

16 abril, 2013

MARTINS, General Ferreira – GRANDES CHEFES MILITARES CONTEMPORÂNEOS (Joffre, Foch, Pétain, Lyautey). Prefácio do Professor Hernani Cidade. Lisboa, Edições Excelsior, 1968. In-8º (19cm) de 246, [2] p. ; B. Col. Grandes Vultos da História da Humanidade, 4
“Sem desprimor para a Grã-Bretanha, nosse Aliada, que na primeira Grande Guerra confiou o comando em chefe dos seus exércitos em França ao Marechal Sir Douglas Haig – a quem o C.E.P. teve a honra de estar subordinado […], sem menosprezo pelos Estados Unidos da América do Norte, que na primeira Grande Guerra tiveram no General Pershing um comandante das forças americanas em França que não desmereceu da confiança que nele depositou o Presidente Wilson […] sem esquecermos, finalmente, os nomes de Rommel e de Von Lettow, Generais Alemães, que se notabilizaram como Chefes, o primeiro na África do Norte, o segundo na África Oriental, onde foi o constante adversário dos Portugueses em Moçambique; não me parece discutível, no entanto, que à França pertence a primazia da existência dos mais numerosos e mais notáveis Chefes Militares do nosso tempo.
Ressoam ainda aos nossos ouvidos os nomes de Joffre, de Pétain, de Foch, de Lyautey, como dos mais notáveis Chefes Militares, não só da França, como de todos os exércitos do mundo, Generais que, pelos seus altos méritos – revelados em campanha – mereceram a hora de serem elevados à alta dignidade de Marechal.”
(excerto da introdução)
Matérias:
- Grandes Chefes Militares Contemporâneos.
- Joffre, o vencedor do Marne.
- Gallieni e os seus discípulos.
- Foch, o Comandante-Chefe de 1918.
- Pétain, o herói de Verdun.
- Lyautey, o Africano
Exemplar brochado, por abrir, em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€

15 abril, 2013

ALMEIDA, P. Theodoro de – LISBOA DESTRUIDA. POEMA, Author O… DA CONGREGAÇAÕ DO ORATORIO DE LISBOA. LISBOA: Na Off. De Antonio Rodrigues Galhardo, Impressor dos Concelhos de Guerra, e do Almirantado. Anno M. DCCC. III. Com licença da Mesa do Desembargo do Paço. Com Privilegio Real. Vende-se na Casa do Espirito Santo. In-8º (18cm) de XV, [1], 280 p. ; il. ; E.
Ilustrado com bonitas gravuras a encimar o início de cada um dos Cantos e os capítulos subsequentes.
Obra escrita logo após a tragédia que assolou Lisboa com o terramoto de 1755 e que só viria a ser impressa 50 anos mais tarde. Reconhecidamente minuciosa dos acontecimentos desse dia, o seu valor histórico é indubitável.
“Embora os autores portugueses setecentistas que escreveram sobre o terramoto de 1755 tivessem procurado interpretá-lo como um fenómeno natural, nenhum deles deixou de o encarar também como um castigo de Deus. Souberam esses autores distinguir as duas posições, a científica e a religiosa, de modo que uma não invalidasse a outra. As exalações sulfúreas e nitrosas, o fogo subterrâneo, as cavernas de matérias combustíveis, etc., tudo isso eram causas naturais, mas simplesmente «causas segundas», conforme lhes chamavam. Para além delas havia uma «causa primeira», que era Deus, de cuja vontade dependeria desencadear as causas segundas.
Teodoro de Almeida definiu as suas duas posições pessoais com toda a nitidez escrevendo uma obra que dividiu em duas partes, a primeira em verso e a segunda em prosa. A primeira é um poema em seis cantos, em estâncias de oito versos de fraca qualidade, intitulada Lisboa destruída, em que o autor descreve o trágico acontecimento como um castigo de Deus:
Eis que Deos descarrega de repente
Sobre nós hum tal golpe, taõ pezado,
Que bem vimos ser braço omnipotente,
E por justos motivos irritado.
Toda a terra então treme, e justamente
Na presença de Deos, que estava irado:
Estremecem do monte os fundamentos,
E perturbaõ-se os mesmos Elementos.
Na segunda parte, em prosa, intitulada Dissertação sobre a causa natural do famoso terremoto de Lisboa no [ano] de 1755, expõe o autor a teoria física que defende como interpretação do acontecimento. Nesta segunda parte, ao iniciar o texto, justifica-se perante o leitor esclarecendo-o de que «no Poema antecedente foi a nossa empreza mostrar as terríveis operações da Justiça e Omni potência Divina no funesto Terremoto»; agora, na segunda parte, «mostraremos os fenómenos, ou operações da natureza, instrumento, que continuamente serve á execução da santíssima, e adorável vontade do Ser Supremo nas obras da sua justíssima Providencia». Deste modo «ficará instruído, e contente o Filosofo, e o Christaõ»” (CARVALHO, Rómulo de, As interpretações dadas, na época, às causas do terramoto de 1 de Novembro de 1755, Estudos do Autor, Comunicação apresentada à Classe de Ciências, na sessão de 29 de Outubro de 1987)
Encadernação recente em meia de pele com rótulos carmim e ferros a ouro.
Exemplar em bom estado de conservação. Mancha de humidade e picos de insecto emolduram a folha de rosto. Picos de insecto marginais ao longo do livro, sem afectação do texto.
Raro.
Indisponível

14 abril, 2013

BASTOS, Leite – A CALUMNIA. Romance precedido do excerpto de uma carta do Visconde de Castilho a Camillo Castello Branco Acerca do autor. Lisboa, Typographia Universal, de Thomaz Quintino Antunes, Impressores da Casa Real, 1872. In-8.º (17 cm) de 128 p. ; B.
1.ª edição.
Romance de costumes lisboeta.
"Ouvi hontem ler pela primeira vez escriptos de Leite Bastos, de que nenhuma noticia tinha. É um dos mais aproveitados discipulos de V. Ex.ª, imitados não digo porque ha coisas que se não imitam; mas a verdade é que ninguem que eu saiba lhe tomou, com tanta propriedade, a maneira rapida e incisiva de narrar e gracejar e a côr vernacula em que nos deliciamos os enjoados da paralvilhice litteraria.” (excerto da carta do Visconde de Castilho a Camilo)
“N’uma ocasião porém, á sahida do Martinho, sentiu que alguém lhe introduzia sobrerepticiamente o braço, e ao voltar-se deparou com Gomes e Horta.
- Então já sabe que chegou o homem?!
- Qual homem?
- O tal das fidalguinhas.
- Chegou?
- Pois você não sabe e é amigo d’elle?!
- Não sabia não, trocou-lhe Brandão fingindo-se de novas.
- É celebre! Parece que andas n’este mundo com os olhos fechados.
- É que em Lisboa ha mais coisas para ouvir de que para ver. Em compensação trazemos sempre os ouvidos á escuta…"
(Excerto do texto)
Francisco Leite Bastos (1841-1886). "Jornalista, autor de contos e romances policiais, dramas e comédias, nascido a 17 de setembro de 1841, em Lisboa, e falecido a 5 de dezembro de 1886, na mesma cidade. Gozou, no seu tempo, de um relativo êxito popular. Colaborou no Diário de Notícias e em vários jornais literários."
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Pequenas falhas de papel nas extremidades da lombada.
Invulgar.
Indisponível

12 abril, 2013

DELATTRE, Ch. – LES CHEFS-D’OEUVRE DE L’HOMME, répandus sur la surfasse de la terre, par… Paris ; Limoges, Chez Martial Ardant frères, 1847. In-8º (21cm) de 360 p ; [4] f. il. ; E. Bibliothèque Religieuse, Morale, Littéraire, de l’enfance et la jeunesse, approuvée par M. l’Archevéque de Bordeaux, Dirigée par M. l’abbé Rousier.
«As Obras-Primas do Homem espalhadas pela Terra». Belíssima edição oitocentista ilustrada com elaboradas gravuras em extratexto.
Table des matières:
Chapitre premier
L’Homme, ses faculties intellectuelles, poruquoi il est créé, sa mission sur la terre.
Chapitre deuxième
Temps Antiques
Chapitre troisième
Moyen-Age
Chapitre quatrième
Temps Modernes
Bonita encadernação cartonada revestida de fantasia em relevo, dourada, nas pastas e na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
20€
COSTA, A. Ramos da – RESUMO DO NOVO ROTEIRO DA BARRA E PORTO DE LISBOA. Contendo: A descripção de todos os pontos principaes desde o cabo da Roca ao do Espichel - Indicações para entrar no rio Tejo pela Barra Grande e Corredor - Navegação e ancouradoros no rio - Obras do porto - Hora oficial - Bases para a medição da velocidade dos navios - Indicação para a regulação de agulhas e chronometros - Elementos magnéticos - Dados climatéricos – Ventos - Correntes, etc. : por… Official de marinha e engenheiro hydrographo. Lisboa, Composto e Impresso na Imprensa de Manuel Lucas Torres, 1920. In-8.º (21cm) de [2], 36, [2] p. ; B.
1.ª edição.
Augusto Ramos da Costa (1865-1939). “Vice-almirante engenheiro hidrógrafo. Executou diversos trabalhos relacionados com os serviços de faróis e balizagem, tendo publicado diversas obras sobre temas de hidrografia, oceanografia, astronomia, magnetismo, balizagem e meteorologia."
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

11 abril, 2013

PIMENTEL, Alberto – O LIVRO DAS FLORES. Legendas da vida da Rainha Santa. Lisboa, Livraria Editora de Mattos Pereira & C.ª, 1874. In-8º (17cm) de 192 p. ; B. Bibliotheca Religiosa
“Tudo são flores n’este livro: umas que embalsamam com divinas essencias a alma d’uma virtuosa rainha portuguesa; outras que ao contacto de suas mãos abençoadas substituem no regaço da princesa santa o ouro destinado aos operarios que reedificavam o convento de Santa Clara de Coimbra, e se volviam ouro para remunerar a piedosa canceira dos trabalhadores do templo d’Alemquer.
Por esta rasão, e não por outra, se denomina Das Flores este livro, que se reconhece minguado de galas e bellesas proprias a engrinaldar condignamente o assumpto que versa.” (introdução)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas em mau estado; a justificar encadernação. Assinatura de posse na f. rosta e na 1ª p. texto..
Invulgar.
15€
MORAIS, Manuel - CANCIONEIRO MUSICAL DE BELÉM. Música Portuguesa Maneirista. Estudo introdutório e transcrição de... Edição bilingue. Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda : Correios e Telecomunicações de Portugal - Telefones de Lisboa e Porto, 1988. In-fólio (31,5 cm) de 140, [4] p. ; E.
1.ª edição.
Na sobrecapa está reproduzido Coroação da Virgem (Sevilha, 1604) de Vasco Pereira Lusitano, Museu Carlos Machado, Ponta Delgada, Açores.
"O Cancioneiro Musical de Belém, ou simplesmente Cancioneiro de Belém (Santa Maria de Belém, Lisboa), Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia, Ms 3391) é um manuscrito português do início do século XVII contendo música e poemas da época renascentista.
Este pequeno cancioneiro de apenas 18 canções foi descoberto entre os códices do Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia, em Belém, no final da década dos 60 pelos professores Arthur Lee-Francis Askins e Jack Sage, especialistas na lírica quinhentista ibérica. Posteriormente Manuel Morais estudou-o e publicou em 1988 uma edição crítica do cancioneiro, juntamente com a transcrição para notação musical moderna de todas as dezoito músicas.
O manuscrito chegou aos nossos dias com 77 fólios de tamanho 191x130 mm, sendo que as canções se estendem do fólio 58v ao 74. Em data ainda desconhecida, recebeu uma encadernação em pele castanha, em cuja lombada se lê o título Manuscriptos / Varios.
No interior do cancioneiro uma inscrição informa: Porto, dia de S. Miguel, [1]603. Entretanto, as músicas nele contidas são anteriores a 1603, tendo sido datadas como pertencentes à segunda metade do século XVI (c. 1560-1580). No cancioneiro estão registrados os únicos madrigais portugueses manuscritos de que se tem notícia, além de vilancetes, cantigas e dois raros exemplos de vilancicos religiosos, um para o Natal (Pues a Dios humano vemos) e outro para Corpus Christi (O manjar bivo, dulçe i provechoso). 
Algumas poucas canções encontram-se duplicadas em outros manuscritos portugueses, como por exemplo no Cancioneiro de Elvas, e em algumas edições impressas espanholas do século XVI, mas a maioria delas acham-se unicamente neste manuscrito.
Entre os poetas identificados encontram-se Dom Manuel de Portugal (1520?-1601) e o poeta-músico Jorge de Montemor (c.1520-1561), bem como os castelhanos Garcilaso de la Vega (1503-1536) e a desconhecida poetisa Cetina «a monja»". 
(Fonte: Wikipédia) 
Encadernação em tela de seda, com ferros gravados a seco e a negro nas pasta anterior e na lombada, protegida por sobrecapa policromada. 
Exemplar em bom estado de conservação. Esfoladela na sobrecapa, no canto superior direito, não desmerece. 
Invulgar. 
Com interesse histórico. 
25€

10 abril, 2013

SANTOS, Reynaldo dos – A TORRE DE BELEM : 1514-1520. Estudo histórico e arqueológico. Desenhos de Maria de Lourdes. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1922. In-4º (27cm) 131, [3] p. ; [2] f. il. ; il. ; B.
Ilustrado no texto e em separado.
“A tôrre, construída a partir de 1514, estava certamente terminada cêrca de 1519, mas só em 1521, D. Manuel, nomeou o seu primeiro alcaide e capitão-mór – Gaspar de Paiva – irmão do amo do príncipe, herói da Índia sob Afonso de Albuquerque e mais tarde de Mamora, em Marrocos, de cujo desastre conseguiu sair coroado de glória! E é a partir desta nomeação, que o baluarte do Restelo passa a ser designado – Tôrre de S. Vicente a par de Belêm.
Mas não é apenas a época da sua construção e a biografia do mestre que a dirigiu, o que através dos documentos procuraremos precisar; o problema da filiação artística da Tôrre, põe-nos diante dum dos aspectos mais interessantes da arte manuelina – o das suas reminiscências orientais.” (excerto do antelóquio)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Sobrecapa apresenta falha de papel, junto ao canto inferior direito. Dedicatória (não do autor) a lápis na folha de guarda. Assinatura de posse na f. anterrosto.
Invulgar.
25€

09 abril, 2013

SELVAGEM, Carlos – A BATALHA DE LA LYS E O MARECHAL GOMES DA COSTA. Palavras proferidas no acto de descerramento da lápida votiva na Cripta dos Combatentes em 9 de Abril de 1963. Lisboa, [s.n. – Composto e imp. na Tipografia da L.C. G.G.], 1963. In-8º (21cm) de 16 p. ; B.
“Aqui nos achamos pois convocados a uma comovente cerimónia, a que, para se lhe conferir o mais alto significado patriótico e militar, ocorreu à Direcção da Liga a inspiração feliz de reservá-la para o dia de hoje, data sagrada de mais um aniversário do sangrento prélio em que alguns milhares de soldados portugueses, sob o comando do General Gomes da Costa, mais uma vez souberam honrar, com soberba intrepidez, pelo sacrifício do sangue e da própria vida, as nobres tradições militares da velha grei, orgulhosa dos seus oito séculos de vida heroica. Assim, no mesmo acto votivo e no mesmo solene e austero cenário dum mausoléu de heróis, se entrelaçarão, os loiros das duas piedosas e gloriosas evocações – a do grande chefe militar que à honra e aos sagrados interesses da Pátria consagrou exaustivamente toda a sua vida de abnegados sacrifícios e as energias todas do corpo e da alma, e a dos milhares de humildes, anónimos combatentes que, pelo mesmo sagrado culto da Pátria então verteram o seu generoso sangue ou abnegadamente caíram para sempre, de armas na mão, no sangrento chão da batalha.”
(excerto do texto)

NO I CENTENÁRIO
DO MARECHAL
MANUEL DE OLIVEIRA GOMES DA COSTA
ÍNCLITO CIDADÃO
INTRÉPIDO SOLDADO
HOMENAGEM DA
LIGA DOS COMBATENTES
14 de Janeiro de 1863                     14 de Janeiro de 1963
Inscrição na lápida inaugurada

Exemplar brochado em bom estado de conservação. Falha de papel na parte inferior do livro, junto à lombada.
Raro.
Indisponível