13 outubro, 2016

VITAL, Fézàs - MAGALHÃES COLAÇO : Professor de Direito. [Por]... Professor da Faculdade de Direito de Coimbra. Coimbra, Of. da Coimbra Editora, L.da, 1934. In-4.º (26cm) de 16 p. ; B.
1.ª edição.
Discurso pronunciado na sessão que os condiscípulos do Prof. Magalhães Colaço realizaram, em 31 de Agosto de 1932, na Sala dos Actos Grandes da Universidade de Coimbra.
Opúsculo de homenagem ao Prof. Magalhães Colaço, falecido em 1931. Muito valorizado pela dedicatória autógrafa do Prof. Fezas Vital.
"Nesta Sala - há cêrca de vinte e dois anos - conheci eu Magalhães Colaço, então segundanista de Direito, que a convite do Ex.mo Prelado Universitário, Dr. Manuel de Arriaga, lia uma conferência.
Formara-me meses antes e, por isso, sentia-me ainda de certo modo académico, só com académicos convivendo.
Vim com um grupo de contemporâneos e disposto, como êles, a uma crítica severa do novato que, em desobediência a velhas praxes, se atrevia a subir aos doutorais, para - não duvidamos - os deshonrar e diminuir no seu prestígio.
Magalhães Colaço tinha 17 anos!
Inicia a conferência num ambiente hostil, mas, finda ela, a crítica, que, de severa, se tornara benévola, começou a ver naquele jóvem, pálido e débil, uma das figuras de maior relêvo da sua geração."
(excerto da conferência)
Domingos Fezas Vital (1888-1953). “Professor de direito, chega a reitor da Universidade de Coimbra com a Ditadura Nacional (1927-1930). Presidente da Junta de Educação Nacional (1940-46) e da Câmara Corporativa (1944-46). Dirigente da Causa Monárquica e lugar-tenente do duque de Bragança (desde 1942). É um dos redactores do projecto da Constituição de 1933, é também um dos introdutores em Portugal das teorias institucionalistas de Maurice Hauriou (1856-1929) e Georges Renard (1867-1943) que, nos anos trinta, permitem uma actualização das teorias corporativistas, fazendo-as ligar ao próprio neotomismo. É um dos subscritores do Parecer da Câmara Corporativa que apoia o projecto de extinção da Maçonaria em 1935, juntamente com Afonso de Melo Pinto Veloso, Gustavo Cordeiro Ramos, José Gabriel Pinto Coelho e Abel de Andrade. Como professor de direito, é um cruzamento de inspirações, dado que tenta conciliar a tecnicidade juridicista de Duguit com a costela jusnaturalista."
(fonte: maltez.info/biografia/fezas.pdf)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas oxidadas.
Raro.
15€

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